domingo, 4 de dezembro de 2011

Mudança de rumo na filosofia

"O encontro de Agostinho com o cristianismo marca um dos momentos mais importantes no surgimento da teologia cristã dos primeiros tempos. Porém, também a filosofia tomará um rumo completamente novo a aprtir desse momento. Com Santo Agostinho, se inicia o pensamento medieval, que se concentrará em questões inteiramente novas: a existência temporal e transitória do homem, a relação entre este mundo e o além e o papel da história serão analisados dentro de novas problemáticas. A partir de Santo Agostinho, a filosofia se colocará a serviço da teologia."

O Portal da Filosofia - Vol I
Romert Zimmer

Impulso Filosófico do Cristianismo

"As Confissões do cidadão romano Aurélio Agostinho, surgidas no fim do século IV, são testemunho de uma dessas difíceis aproximações entre um intelectual e uma religição, por meio da qual ambos se modificam. De uma carreira acadêmica, emerge um famoso doutrinador religioso. Como resultado de sua coversão, o professor universitário Agostinho se torna um dos mais conhecidos bispos de seu tempo, ingressando na história intelectual como um dos "Padres da Igreja". E a jovem religião do cristianismo, que se baseava em revelações e parábolas, graças ao pensamento e à interrogação do intelectual Agostinho vai experimentar um notável impulso filosófico."

O Portal da Filosofia - Vol I
Robert Zimmer

A Conversão de um intelectual

"Intelectuais não se permitem normalmente aderir sem resistência a uma crença religiosa. Costumam justificar em que baseiam o seu saber e questionar a respeito das causas das coisas. Enquanto eles experimentam uma inclinação insaciável pela explicação racional, aqueles que defendem as religiões justamente argumentam que a religião seria supérflua, caso o ser humano fosse capaz de explicar todas as coisas de forma racional."

Robert Zimmer
O Portal da Filosofia - Vol I

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Filosofia House e Anjos nas Nuvens

Para House, a felicidade é supervalorizada em detrimento da amargura. A busca pela felicidade não nos torna felizes. Na realidade, precisamos de infortúnios, desgraças, tragédias, catástrofes, crimes, pecados, delírios e perigos em nossa vida. E se não os tivermos, nós os inventamos. Por quê? Porque, no fundo, a felicidade é chata. Imagine um coro de anjos sorridentes sobre uma nuvem e logo estará bocejando; observe então esses mesmos anjosdiscutindo uns com os outros, traindo-se mutuamente e sofrendo, perceberá então que ficou comovido.
Referência: Dr. House : Um guia para a vida
Toni de La Torre
Lua de Papel
(c) 2010 Ara Llibres/Toni de la Torre

Texto Editores Ltda.