sexta-feira, 24 de agosto de 2007


No Egito faraônico dos tempos de Akhenaton, segundo uma religião monoteísta agora extinta que adorava o Sol, a luz era considerada o olhar de Deus. Naqueles tempos remotos, imaginava-se que a visão fosse uma espécie de emanação que partia do olho. A visão era parecida com um radar. Prolongava-se para fora do olho e tocava no objeto que estva sendo visto. O Sol acariciava, iluminava e aquecia o vale do Nilo. Dada a física da época, e uma geração que cultuava o Sol, fazia sentido descrever a luz coimo o olhar de Deus. Três mil e trezentos anos mais tarde, uma metáfora mais profunda, embora mais prosaica, nos propicia um melhor entendimento da luz.

Continua em um próximo "post"...
(Bilhões e Bilhões - Carl Sagan)

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