sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Angra 1: Vaga-lume?


Nos primeiros anos de sua operação, Angra 1 enfrentou problemas com alguns equipamentos que foram substituídos ou modificados: os 48.000 tubos dos condensadores foram trocados por tubos de titânio; alguns transformadores e os inversores estáticos foram substituídos e dois novos geradores a diesel de emergência foram instalados.

Também foram implementadas ações administrativas e técnicas que culminaram com uma melhoria muito grande no desempenho operacional da Usina.

Esses problemas foram sanados de forma adequada há vários anos, fazendo com que hoje a Usina opere em padrões de desempenho compatíveis com a prática internacional.
Em 1999, a unidade 1 funcionou durante 359 dias e gerou 3.976.943 MWh. Um recorde, uma vez que a média de funcionamento anual era de 300 dias. Atendeu a cerca de 12% do consumo de eletricidade no Estado do Rio de Janeiro.
[...] Em 1999, a unidade 1 funcionou 359 dias e gerou quase 4.000.000 MWh [...] atendeu a cerca de 12% do consumo de eletricidade no Estado do Rio de Janeiro".

Em maio de 2000, foi feita uma parada para reabastecimento e revisão periódica da unidade, após a qual a usina se manteve durante 270 dias funcionando ininterruptamente.
Em 2001, a Usina Angra 1 funcionou durante 303 dias e gerou 3.853.499,2 MWh, mantendo-se na média de funcionamento anual de 300 dias. Nesse ano, Angra 1 realizou sua 10ª parada para reabastecimento e revisão periódica com duração de 61 dias.
No ano de 2002, a Usina teve um desempenho ainda melhor que o do ano anterior batendo, inclusive, o recorde de geração do ano de 1999: gerou 3.995.104 MWh em 314 dias de operação. Entre o final de julho e o início de setembro, realizou sua 11ª parada para reabastecimento e revisão periódica com duração de 46 dias.
Em 2004, bateu o seu recorde de produção com um fator de disponibilidade de 91%.
Em 2005, Angra 1 gerou um total de 3.731.190 MWh, com um fator de disponibilidade de 90,3%.
Em 2006, Angra 1 gerou um total de 3.399.4264 MWh, com um fator de disponibilidade de 74,9%.
[...] Em média, nos últimos dois anos, Angra 1 atendeu a 11% do consumo de eletricidade do Estado do Rio de Janeiro.
Transcrição do site da Eletronuclear:

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