quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O Renascimento da Energia Nuclear nos EUA


Durante as últimas três décadas, a energia nuclear não tem estado em evidência no noticiário e nem nas mentes dos norte-americanos.

Atacado por ambientalistas preocupados com os resíduos produzidos pelo combustível radioativo, o setor de energia nuclear norte-americano também enfrentou o desprezo de investidores e usuários no início dos anos 80 depois que grandes projetos fracassaram, deixando financiadores e clientes com a conta.

Mas este cenário está mudando.


O segmento de energia nuclear norte-americano não é palco de incidentes desde o derretimento do reator na usina nuclear de Threee Mile Island em 1979, e os ativistas do meio-ambiente voltaram seus ataques aos geradores termoelétricos e a emissão de dióxido de carbono que produzem.

Enquanto isso, a volatilidade e a alta dos preços do gás natural tem diminuído a atratividade dessa fonte de energia para a geração de eletricidade.

Mas essa mudança de percepção da energia nuclear como fonte de geração de eletricidade tem fundamentos no rigoroso controle exercido pela "Nuclear Regulatory Commision" sobre o setor, além da mudança nos processos de aprovação de novas plantas nucleares.

O antigo procedimento para aprovação de novas instalações nucleares dava-se em dois passos: 1) concessão da licença preliminar para a construção, e 2) concessão da licença para a entrada em operação. Esse procedimento trazia riscos muito grandes aos construtores, que poderiam ser impedidos de ligarem suas usinas recém-construídas e -las em operação.


Hoje, o novo procedimento combina a concessão das licenças de construção e de entrada em operação de novas instalações nucleares em apenas um documento, eliminando o risco dos construtores e reduzindo os custos finais da operação.

A combinação "energia limpa" - "custos mais baixos de implementação", resultando em "contas de luz mais baixas" estão fazendo da energia nuclear a fonte preferencial na produção de eletricidade.





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