segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Um "Modelo" para as Crises Econômicas

Imagine-se um fogo de artifício úmido (portanto, sem a possibilidade de explodir de imediato)



  1. Lançado por "A" para cair aos pés de "B";

  2. Lançado por "B" para cair aos pés de "C";

  3. Lançado por "C" para cair aos pés de "D";

  4. (...)

O fogo de artifício secou: pode explodir a qualquer momento!


  • Para explodir somente após "Y" atirá-lo no rosto de "Z".

De quem é a culpa? De "A", causa remota", ou de "Y", causa próxima?

A causa remota é a especulação e a expansão do crédito;A causa próxima é algum incidente que abale a confiança no sistema, que faça as pessoas pensarem sobre os perigos da falência e leve-as a se deslocarem de commodities, ações, imóveis, letras de câmbio, notas promissórias, moedas estrangeiras - seja o que for - de volta à moeda corrente.

Essas elucubrações parecem-lhe familiares? Há algum sintoma no ar?


Meados de outubro, com a publicação dos balanços dos bancos e centenas de seguradoras norte-americanas, dirá.

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